Terra e Paixão: Aline prova que é dona das terras após visão “divina” de João e encontro em aldeia
A escritura havia sumido do cartório após nova armação de Antonio La Selva
13 de maio de 2023 00h31
Aline (Barbara Reis) e João (Matheus Assis) e Iraê (Suyane Moreira) e Juracê (Daniel Munduruku). Foto: Globo/João Miguel Júnior
Por Luciana Marques
Nos próximos capítulos de Terra e Paixão, Aline (Barbara Reis) encontra finalmente a escritura das terras em nome do falecido marido, Samuel (Ítalo Martins). Depois de imaginar que o documento havia sido perdido no incêndio, a moça vai até o cartório da cidade e fica sabendo que não há escritura no nome de Samuel. Antonio La Selva (Tony Ramos) mexeu seus pauzinhos e mandou queimar a escritura.
Aline se desespera, já que precisa do documento para conseguir o empréstimo para tocar as terras. Ela está trabalhando na lavoura, quando Jussara (Tatiana Tiburcio) chega, aflita, contando que João (Matheus Assis) fugiu para o meio da mata. O menino anda, como que procurando um caminho. “Pai...pai...sou eu, cadê você?”. Aline sai às pressas em direção ao local. Depois de um tempo, avista o menino.
Mas ele não para e vai seguindo até um local, Aline vai atrás. Quando percebe, está numa aldeia indígena. Aliviada, abraça o filho e chora, dizendo que teve medo de perdê-lo. Ela questiona o garoto por que ele fugiu de novo. Nisso, o índio Jurecê (Daniel Munduruku) intervém. “Menino não fugiu. Pai dele chamou e ele veio”. Aline tenta dizer que o pai dele morreu. “Pai do menino mostrou caminho e trouxe a moça até Jurecê”.
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João conta que achou o lugar onde o pai costumava ir. O índio explica que Samuel era amigo dele e que um dia o procurou na aldeia pedindo ajuda. “Ele não sentia que tava seguro na casa por isso deixou um bem importante com Jurecê pediu pra guardar”. Surpresa, Aline se pergunta o que Samuel deixaria de tão especial, já que nunca lhe disse nada. Jurecê pede para Iraê (Suyane Moreira) buscar algo. “Eu vi no sonho, o papai abria essa caixa... Era essa caixa, sim...”, diz João.
Iraê entrega a caixa para Aline, que abre. Ela logo reage ao ver ali a escritura das terras, que pensava ter queimado no incêncio. Aline chora e abraça o filho. “Esse documento é a prova que eu preciso pra impedir que tomem minhas terras, a herança do meu filho... Eu nem sei como agradecer”. O índio afirma que o amor falou mais alto. “Menino ouviu a voz do pai e abriu caminho pro destino se cumprir”. Aline olha para João e fala que tem muito orgulho dele e que é o seu bem mais precioso.
