O Rei do Gado: Bruno se compadece com situação de Luana e a abriga por uma noite na fazenda

Ela não acompanha sem-terra por trauma do passado e se vê sozinha após grupo deixar a área invadida


18 de novembro de 2022 02h43

Foto: Reprodução Globo/Montagem

Por Ana Lígia Amaral

Nos próximos capítulos de O Rei do Gado, Bruno (Antônio Fagundes) abrigará Luana (Patrícia Pillar) por uma noite na fazenda. Um líder dos sem-terra chega ao acampamento e informa a Regino (Jackson Antunes) que eles devem deixar a área imediatamente porque houve um erro sobre a situação da propriedade. Todos se organizam para sair nos caminhões. Regino e Jacira (Ana Beatriz Nogueira) insistem para que Luana os acompanhe. “Eu vou ficar”, afirma.

O rapaz pergunta para onde ela vai. “Também não sei, mas eu não vou subir em caminhão nenhum não”, diz. A moça lembra de momentos do acidente de caminhão no passado cheio de bóias-frias que vitimou a sua família. Regino ainda insiste, mas Jacira fala para ele não insistir. “Essa moça é muito estranha. Deixa ela ir, seguir o destino dela”. Momentos depois, Bruno conversa com Mauriti (Francisco Carvalho) e com seu piloto sobre a saída do grupo das terras.

Nesse momento, ele avista Luana, sozinha, vindo na direção deles. “Poxa, patrão, é a tal moça do acampamento”, diz o peão. Bruno a cumprimenta e pergunta se ela deseja alguma coisa. Mauriti pergunta porque ela não acompanhou o grupo. “Porque eu não quis”. O pecuarista pergunta o que ela tá querendo. “Nada não, desculpa”, afirma ela, que se vira para ir embora. Compadecido, Bruno pede para ela esperar.

Foto: Reprodução Globo

Ele pergunta se ela tá sozinha e se tem para onde ir. “Eu só tava querendo um canto para ficar essa noite, porque amanhã logo cedo eu vou pegar a estrada de novo”. O ricaço pede para Muriti providenciar um lugar para Luana ficar. Quando ela passa por Bruno, ele pergunta o nome dela, que fala Luana, sem dizer o sobrenome. “Bonito nome. Pode ir”, diz. O pecuarista comenta com seu piloto a forma que esse povo vive. “Uma sem-terra dessa eu até que levaria lá pra casa”, diz o rapaz, logo repreendido pelo patrão.

Momentos depois, Luana come algo, preparado pela esposa de Muriti. Bruno chega. “Você fez bem em ter batido aqui porque é perigoso andar por essas estradas à noite ainda mais sozinha”. Ele fala que estranhou ela não ter acompanhado o grupo. Ela repete que não quis. Luana pede licença e diz que vai comer no quarto. A esposa de Muriti diz que ela contou que era cortadora de cana e foi demitida após ela ameaçar com facão um homem que mexeu com ela.

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Bruno demonstra curiosidade e pergunta o que mais ela contou. A funcionário diz que mais nada, só que é sozinha no mundo. Quando Luana sai e logo depois Bruno, a empregada diz ao marido para sugerir que o patrão leve a moça para trabalhar em uma das fazendas que a família nunca vai. “Não fala besteira, como e que que seu Bruno ia se explicar com dona Léia”. A funcionária fala que o marido tá certo. “A diaba é bonita demais e eu não vou querer ela aqui”, diz a si.

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