A Favorita: Donatela descobre que Halley é Matheus e cai em prantos. “Meu filhinho sequestrado tá vivo”

Manu entrega a carta de Cilene para Zé Bob com todas as revelações do crime de Silveirinha


11 de setembro de 2022 03h35

Foto: Reprodução Globo

Por Ana Júlia Amaral

Nos próximos capítulos de A Favorita, Donatela (Claudia Raia) descobre que Halley (Cauã Raymond) é o seu filho perdido, Matheus. Tudo acontece quando Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia) se aproxima de Manu (Emanuelle Araújo). Ameaçada por Dodi (Murilo Benício) e Flora (Patrícia Pillar), ela pega a carta de Cilene (Elizângela) e repassa ao jornalista. Zé liga para Donatela. Ela imagina que na carta há a confissão de Cilene de que mentiu no tribunal sobre o assassinato de Marcelo (Flávio Tolezani). “Vem logo, Zé. Meu Deus, meu coração tá disparado. Essa carta vai trazer a minha vida de volta”.

O jornalista chega em casa e entrega a carta para Donatela abrir. A ex-perua mostra-se temerosa. “Eu tô tremendo”. Ele diz para ela ter coragem. Donatela começa a ler e vai ficando pálida. “Não é possível... O Halley, Zé, é o Matheus... O meu filhinho que foi sequestrado é o Halley. Ele tá vivo, ele tá vivo”, diz ela, aos prantos. Zé Bob a abraça. Donatela chora igual criança, até que muda a expressão. “Não acredito, foi o Silveirinha que sequestrou o meu filho e deu para Cilene”. Donatela começa a passar mal e quase desmaia. “É muito pra mim, eu não vou aguentar”.

Zé Bob a segura e a coloca numa cadeira. Zé Bob lê o resto da carta em que Cilene conta como Silveirinha (Ary Fontoura) chegou com Matheus na casa dela, inventando uma história de que aquele bebê seria entregue num orfanato e de como ela se encantou por ele. Donatela chora de soluçar, imaginando tudo o que sofreu. “Calma, meu amor”, diz Zé, que a acarinha. O jornalista fala que o que fizeram com ela foi algo hediondo. “Mas você tem que pensar agora que o seu filho está vivo”.

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Donatela começa a lembrar dos momentos em que Matheus era bebê. “Ai, quando eu beijava e acariciava o meu filhinho, era uma onda de afeto tão enorme, tão imensa, que me invadia. Eu nunca tinha me sentido tão feliz, tão plena. Como é que eu podia imaginar que um dia, um dia qualquer, seria o dia mais infeliz, mais doloroso de toda a minha vida”, fala referindo-se ao momento do sequestro. Ela conta que depois viveu o martírio da espera, os dias passavam e nada de saber de seu neném. “O medo aumentando e eu esperando por um milagre”.

A ex-perua fala de seu sofrimento. “Foi uma morte em vida, pior que uma morte, porque eu me obrigava a sobreviver em nome de um fio de esperança que um dia... Ai, que dor, uma dor que não dá para explicar”, conta ela, aos prantos. Donatela lembra de todo o apoio de Marcelo. “Tadinho, foi tão duro pra ele. Ele ficou maluco. Agora, quem mais me deu apoio foi o Silveirinha”, afirma ela, com ódio no olhar. Donatela lembra que o ex-secretário ficou o tempo todo do lado dela, consolando-a, enxugando suas lágrimas. “Você acredita nisso, Zé”, fala ela, ainda chorando muito.

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O jornalista diz que está ali do lado dela para apoiá-la. “Agora eu sei como a Flora conseguiu que a Cilene mudasse o depoimento. Ela ameaçou contar que o Halley não era filho dela, é isso”. Zé pergunta se ela nunca viu a criança na casa de Cilene. “Acho que não, a primeira vez que vi ele já era um rapaz, devia ter uns 15 anos”. Zé lembra que Cilene não sabia e conta na carta que foi enganada por Silveirinha. “Quando soube, foi me acusar na polícia de um crime que eu não cometi. É tão má quanto os outros. Ali ninguém tem perdão”.  

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