O Cravo e a Rosa: “Novo” Heitor faz proposta para futuro sem solidão de Candoca

A jovem desconfia de postura do primo até se emocionar com palavras dele


18 de junho de 2022 01h58

Foto: Reprodução Globo/Montagem

Por Ana Júlia Amaral

Nos próximos capítulos de O Cravo e a Rosa, Heitor (Rodrigo Faro) faz uma proposta à Candoca (Míriam Freeland) em relação ao seu futuro. A jovem estará caminhando na rua, quando o pilantra se aproxima e a convida para um chá na confeitaria. Ressabiada se deveria ter aceitado, ela diz não entender esse interesse súbito dele por ela. E o confronta. “Heitor, você não tem vergonha não? De repente, resolveu demonstrar tanta amizade por mim. Diga, foi a herança que recebi que fez você ficar tão meu amigo de repente?”.

O rapaz se mostra ofendido. E Candoca diz saber que ele gostava mesmo de Bianca (Leandra Leal). “Eu não vou mentir, eu ainda gosto da Bianca”, admite. A jovem fala que ele não é tão ruim quanto parece. “Foi capaz de falar a verdade. Então vamos comer o nosso bolo e virar bons amigos”. Heitor fala que não é bem assim, porque Bianca não o quer mais e parece estar com raiva dele. Candoca diz que ela tem todos os motivos para isso. Heitor afirma que se quisesse se confessar, procuraria um padre.

Ele afirma também que já que os dois estão sozinhos... Candoca pergunta onde ele quer chegar. Nisso, Heitor começa o seu teatro de “bom moço” e toca em algo caro para a jovem. “Já pensou no que é a vida de uma mulher sozinha, que envelhece sem filhos, sem família. A sua mãe vai partir um dia, você não tem um parente próximo, alguém que possa tomar conta de você, caso você tenha alguma problema”. A jovem se emociona. “Não me lembre disso, tenho até vontade de chorar. Eu penso em mim, velha, solitária, num asilo talvez”.

O rapaz diz saber que ela não o ama, mas que sente uma grande amizade por ela. “Você é doce, foi feita para o lar... Quem sabe um dia”. A jovem diz que ele falou palavras muito bonitas. “Nunca pensei que fosse capaz de dizer uma coisa dessas. Eu tenho vontade de chorar”. O pilantra fala que ela pode chorar, pois ele está do seu lado. Quando eles se despedem, o “velho” Heitor volta à tona. “Ai, ai, as mulheres são todas iguais. Basta uma palavra amável e se derretem. Ai, eu continuo o máximo”, diz ele, a si.