O Cravo e a Rosa: Fátima reconhece o pai trambiqueiro “Manoel” como político e não se cala

Garota é escolhida pelo assessor de Batista para ganhar uma boneca do candidato a prefeito


28 de março de 2022 02h30

Foto: Reprodução Globo/Montagem

Nos próximos capítulos de O Cravo e a Rosa, Fátima (Thaís Müller) vai reconhecer o pai, “Manoel” (Luís Mello) em ida ao centro da cidade. Batista (Luís Mello) estará no local para um dia de panfletagem e fotos de sua campanha para prefeito. Marcela (Drica Moraes), escolhida como a primeira dama perfeita, estará junto dele.

O assessor político de Batista estará na rua, quando Joana (Tássia Camargo) passa com os filhos. O rapaz se encanta pela fofura de Fátima e explica que está ali para fazer fotos da campanha de um candidato a prefeito dando um presente a uma criança de família humilde. “Como eu vi a sua filha, achei que ela gostaria de ganhar uma boneca de porcelana”, diz ele. Fátima se anima. “Uma boneca de porcelana? Eu quero, mãe, eu quero”.  

Mas Joana fica ressabiada sobre o que “Manoel” acharia disso. “Eu não sei o que o seu pai vai pensar. Podem achar que somos miseráveis”, diz Joana. Fátima cobra da mãe que sempre pede uma boneca e nunca ganha. Joana pergunta o que filha precisa fazer. “Sentar na carroça e sorrir quando ganhar o beijo do candidato”. A lavadeira concorda, em seguida, a menina é colocada na carroça. E o assessor vai chamar o candidato Batista.

Ele o entrega a boneca. “A menininha está pronta, ande com a senhora Marcela com naturalidade, passe pelos fotógrafos, sorria, e um beijo na bochecha dela quando estiver com a boneca”. Fátima está acabando de se arrumar para a foto. Ela se olha num pequeno espelho, quando vê “Manoel” se aproximando com uma boneca no colo. Surpresa, a menina se vira. “Pai?”, grita. Batista leva um susto ao ver a filha. Num ímpeto, se vira e foge no meio das pessoas, sem ninguém entender nada.

Fátima, que estava de costas, se vira. Fátima continua chamando pelo pai. Desconfiada, Marcela se aproxima da menina, que está de cara fechada. “Eu quero a minha boneca”. Joana se aproxima da filha e pergunta o que houve. “Eu vi o papai”, diz a garota. Marcela, toda carinhosa, quer saber quem é o pai da “menininha”. Joana explica que a garota deve ter confundido o candidato com o pai. “Meu marido é caixeiro viajando, quer dizer, era. No momento, eu não sei bem no que ele está trabalhando”.

Fátima se intromete na conversa e diz ter certeza de que era o pai. “Imagina, filha, se o seu pai ia ter dinheiro para ser candidato de alguma coisa. Foi só impressão. Sabe, moça, o pai viaja muito e ela morre de saudade. É capaz de dizer que vê o pai várias vezes ao dia”. Fátima insiste que era “Manoel”, e Joana a repreende. A ardilosa Marcela, sacando que há algo estranho, pede o endereço da família para mandarem a boneca.