Henry Fiuka: Nada a ver com o Hugo, de As Aventuras de Poliana
Ator, que estreou na TV aos 5 meses, exalta a sintonia da “Família Poliana”
25 de junho de 2018
Por Redação
* Entrevista também disponível em vídeo, ao fim da matéria.
Intérprete do Hugo, de As Aventuras de Poliana, Henry Fiuka, apesar da pouca idade – 14 anos – , já tem currículo de gente grande na vida artística. Também pudera, com 5 meses de idade, ele estreou na TV no seriado Carga Pesada. Desde então, não parou. Fez campanhas publicitárias e tramas como Escrito nas Estrelas, em 2010, e Haja Coração, em 2016. Nos cinemas, viveu o Juninho da trilogia Até que a Sorte nos Separe.
“Eu acho que um dos maiores sonhos que eu tenho é estudar lá fora cinema, e ter o meu trabalho reconhecido”, diz ele.
E alguém duvida? Até porque, atualmente, ele vem fazendo bonito na pele do brutamontes da trama de sucesso infantojuvenil do SBT. Mas, segundo o ator, ele não tem praticamente nenhuma semelhança com o personagem. “Ele é muito ogro, faz tudo do jeito dele. E a minha mãe me educou muito bem!”, avisa Henry.
Hugo (Henry Fiuka). Foto: Lourival Ribeiro/SBT
As Aventuras de Poliana está o maior sucesso de audiência. Como está sendo participar dessa trama?
Participar dessa novela está sendo uma experiência muito boa. Eu nunca pensei, nem a minha mãe. A gente nunca pensou que a gente ia mudar de estado, do Rio para São Paulo. A gente morava em Niterói, então, o máximo que a gente pensava era mudar para o Rio. E ter vindo para são paulo é uma experiência muito boa. E participar dessa novela está sendo incrível.
E sobre o seu personagem, Hugo, o que as pessoas comentam, na redes sociais já fazem brincadeiras?
Direto o pessoa me manda nas redes sociais, ranso do Hugo (risos). Eu acho isso muito bom, porque para mim mostra que eu dou passando verdade para eles.
Como você definiria o Hugo, ele é mau mesmo, ou só é aquele tipo que quer aparecer perante os outros, e no fundo é inseguro?
Bom, ele é meio burrão, é repetente e tal. E ele é muito influenciado pelo Éric (Lucas Burgatti). Tanto que o Hugo é como se fosse a força e o Éric, o cérebro. E o Éric sempre manda e o Hugo só faz...
Há alguma semelhança entre vocês?
Para ser sincero, não tem nada a ver entre a gente. Por isso que fazer o Hugo está sendo um desafio, porque ele é totalmente diferente de mim.
Foto: Barbara Luise
Hugo não se comporta bem na escola, que tipo de aluno, você, Henry, é?
Eu sou aquele aluno que presta a atenção na aula e tal, mas não perde o tempo da brincadeira. Tipo, vê uma hora de fazer uma piada, e já faz. Mas eu me esforço bastante para tirar nota boa
Como tem sido os bastidores das gravações? Quem são os seus maiores parceiros, o que vocês fazem no intervalo?
A gente brinca que é 'Família Poliana', porque lá é todo o mundo muito unido, está todo o mundo brincando o tempo todo junto, contando piada. Principalmente, nos bastidores. E isso torna muito mais fácil lidar com tudo.
Como concilia os estudos, o trabalho e as horas de lazer?
Eu estudo de manhã e, geralmente, depois da escola eu vou para o SBT. Eu levo o material, faço os deveres, estudo lá. E chegando em casa, eu acabo de fazer os deveres, se tiver, faço os trabalhos. E acabo jogando um pouco também (risos).
O que mais gosta de fazer quando não está trabalhando?
Ah, quando eu não estou gravando, gosto de sair com os amigos, assistia a um filme, jogar video game, jogar futebol, essas paradas que qualquer pessoa gosta.
Nos bastidores com os colegas Bela Fernandes, Igor Jansen e João Guilherme. Foto: Reprodução Instagram
Você começou na vida artística com meses de idade, mas qual momento, eventualmente, você viu que era isso que queria fazer: ser ator? (se bem que você é novo ainda...)
Eu acho que foi mais ou menos quando eu comece a ver aquilo como o que eu amo fazer. Porque geralmente quando você faz o que ama fazer, não considera um trabalho.
Quem são os seus ídolos na profissão?
Bom, aqui no Brasil, eu gosto muito do Leandro Hassun, do Mateus Solano, e tem muito outros que me ensinaram muito nos trabalhos, não vou citar todo o mundo porque acho que não tem como. E eu gosto muito de atores americanos como de Grey's Anatomy, Lucifer, eles são muito bons...
Quais as maiores lembranças de atuar no filme Até que a Sorte nos Separe, com o Leandro Hassum?
Acho que são os bastidores, porque, convenhamos, você vai trabalhar com o Leandro Hassun, não tem como você ficar sem rir. Era até difícil contracenar com ele, é muito engraçado.
A novela fala muito de otimista, positividade, passa mensagens bacanas, o que você tem mais aprendido ao participar dessa novela?
Eu acho que Poliana tem uma mensagem muito importante para todas as crianças e também para os adultos, porque ensina você a ver o lado bom das coisas. Não é só porque tal coisa aconteceu, que você tem que ficar triste, você tem sempre que ver o lado bom disso. Então, é uma lição muito importante para a vida.
O que o público pode esperar do Hugo nos próximos capítulos?
Eu acho que todo o mundo vai rir muito com o Hugo ainda porque ele é um personagem meio bobão, então, vai proporcionar muitas risadas.