O Rei do Gado: Bruno descobre que Luana é virgem e se comove com choro da moça por lembrança do passado

O pecuarista volta ao Araguaia após Léia pedir divórcio e decide saber mais sobre história da jovem


20 de novembro de 2022 00h52

Foto: Reprodução Globo/Montagem

Por Ana Lígia Amaral

Nos próximos capítulos de O Rei do Gado, Bruno (Antônio Fagundes) se sensibiliza com o sofrimento de Luana (Patrícia Pillar) por lembrança triste do passado. O ricaço decide retornar imediatamente para a fazenda no Araguaia, depois que Léia (Sílvia Pfeifer) pede o divórcio. Assim que ouve o barulho do avião, a ex bóia-fria mostra-se entusiasmada e pergunta para Donana (Bete Mendes) se ela acha que aconteceu algo. “Lá em cima eu não sei, mas aqui embaixo eu acho que tá acontecendo”. A moça fala para Donana não pensar besteira.

Um tempo depois que ele chega, Luana pergunta se ele precisa de algo. Bruno fala que não e questiona se a moça está sendo bem cuidada na fazenda. Ela fala que até demais. Mas quando o empresário pede para ela contar mais sobre a sua vida, a jovem diz que não tem nada para falar e volta para a cozinha. Um pouco depois, Zé do Araguaia (Stênio Garcia) se aproxima do chefe e quer saber se houve algo para ele voltar tão rápido de Ribeirão. Bruno desconversa e diz que está tudo bem. Logo, questiona o funcionário sobre Luana.

Zé diz que a moça quase não fala com ele, só com Donana. “Sabe, ela contou para Donana que não gosta muito de homem, que ainda é virgem”. Bruna fica surpreso. “Bonita daquele jeito, criada sozinha nesse mundo, só se for por milagre”, constata o ricaço, que dá uma risada. “É e quem é que vai provar pra ver, se ela puxa o facão e ó...”, emenda o capataz. O empresário pede para eles terem cuidado, porque a moça pode ouvir. Depois, Zé também diz que Luana tem uma história triste. Ele revela que, ainda menina, a jovem perdeu toda a família num acidente de caminhão de bóias-frias.

Foto: Reprodução Globo

Na ocasião, só ela sobreviveu e ficou anos internada num hospital, sem memória. Bruno fala a si que precisa saber mais sobre essa moça. Quando o jantar fica pronto, Zé chama o patrão, mas ele avisa que não está com fome. “É de barriga vazia que o homem pensa melhor”. Zé questiona o patrão sobre o que tá acontecendo e se coloca à disposição para ouvi-lo. Mas Bruno afirma que não tem nada para falar. E pede para ele chamar Luana. “Antes eu tiro o facão dela?”, brinca. “Deixa de bobagem, sujeito, só quero conversar com a moça”. Na cozinha, Luana fica surpresa com o chamado. “Vai lá, Luana, patrão não é bicho, não morde não”, afirma Donana.

Tímida, ela se aproxima de Bruno, que está na rede. Ele pede para ela se sentar, mas ela diz que prefere ficar em pé. “Senta aí, eu tô mandando, se acomoda”, fala. Ela pergunta o que ele deseja. O ricaço diz que saber mais sobre ela. Luana insiste que não nada para falar. “Olha, eu gosto muito de conhecer as pessoas que trabalham pra mim”. Ela pergunta o que ele quer saber. Bruno fala da história sobre o acidente que Zé lhe contou. A jovem confirma, mas fala que não gosta muito de lembrar do assunto. “Você perdeu toda sua família nesse acidente, não foi?”.

Foto: Reprodução Globo

A moça faz que sim com a cabeça e começa a chorar. Bruno se sensibiliza. “Não, Luana, não chora não... Ih, meu deus eu não devia ter falado uma coisa dessas”. Ao ver o estado de tristeza dela, Bruno se levanta e a conforta. “Eu quero que ocê se sinta bem aqui, você pareceu ser uma menina tão forte”. Ela se desculpa pelo choro. O ricaço pega o rosto dela com as suas mãos e a acarinha. “Ô filha, isso, chora, chora. As vezes chorar faz bem nessa vida”. Quando ela percebe o patrão ali, confortando-a, se dá conta e corre para o quarto. “Besteira que eu fui fazer, rapaz”, diz Bruno a si.