Gênesis: Jacó reencontra Isaque após perdão de Esaú e sofre por não poder se despedir de Rebeca

Ele retorna com as esposas e os filhos ao acampamento do pai


19 de agosto de 2021 00h15

Foto: Reprodução Record TV/Montagem

A saga de Jacó (Miguel Coelho) no retorno a terra de seu pai será uma montanha russa de emoções, em Gênesis. Desde a aflição de ser morto por Esaú (Cirillo Luna), até a surpresa de ser perdoado pelo irmão e recebido de volta de forma acalorada. “O pai vai ficar tão contente em te ver... A gente teve uns probleminhas por causa de você...”, brinca Esaú. Jacó sorri. ‘Você ri, né... Mas agora tá tudo certo. A gente se entendeu”, fala o ruivo. Nisso, Jacó pergunta como está Rebeca (Martha Mellinger). E ao ver o semblante triste de Esaú, percebe que algo aconteceu. Nesse momento, será mostrado um flashback da morte da matriarca.

Ela, bem mais velha, estará se declarando a Isaque (Henri Pagnoncelli) e vice- versa. Extremamente mexido, Esaú acompanha tudo ali, próximo aos pais, até que Rebeca levanta a mão, chamando-o para se aproximar dela. “Eu te amo, mãe”, fala ele, que chora muito, dilacerado. Mesmo fraca, Rebeca faz carinho no rosto do primogênito. “E eu te amo muito mais, meu filho. Você e o seu irmão, meus meninos... Ah, como eu queria ter visto Jacó, ainda que uma última vez”. Esaú chora ainda mais, sem saber o que dizer. Ele dá um último beijo na mãe e sai da tenda, aos prantos.

JACÓ SENTE MUITO A MORTE DE REBECA E NÃO SEGURA O CHORO

Ao receber a notícia, Jacó ameaça um choro, tenta manter-se firme, mas não se aguenta. Esaú também chora, triste, penalizado pelo irmão não ter visto mais a mãe. Instantes depois, os dois já estão mais calmos e combinam de seguir para as terras de Isaque. “Eu vou te guiando”, diz Esaú. Jacó agradece. “Não, minha viagem vai ser bem lenta por causa das crianças e dos animais. Você sabe, se eu forçar demais eu posso perder o rebanho. Vai na frente e eu sigo no ritmo deles”.

Esaú ainda se propõe a deixar alguns homens para irem com o irmão, mas Jacó fala que não precisa. Os dois se despedem com um abraço fraterno e apertado. Assim que Esaú vai embora com o seu exército, Jacó abraça Lia e os filhos, todos aliviados. Com José no colo, Raquel fica sem graça, sem saber se Jacó quer abraçá-la depois da última discussão dos dois. Mas o rapaz se aproxima dela, a abraça e dá um beijinho em José. A caravana segue com as bagagens e os animais, até que depois de um tempo, chega ao acampamento de Isaque.

O EMOCIONANTE REENCONTRO DE JACÓ COM ISAQUE

Após chegas nas terras do pai, Esaú pergunta a Jacó se ele está pronto para rever Isaque. Nervoso, o rapaz assente e segue para a tenda do patriarca. Esaú entra com Jacó, quando Isaque está recostado na cama, descansando. Mas ele logo sente a presença de alguém. “Esaú?”, fala. Nesse momento, quando ouve a voz do pai, Jacó não segura as lágrimas. “Sou eu, pai. Trouxe uma visita pro senhor”, diz Esaú. Isaque logo quer saber quem é. “Pai...”, fala Jacó, extremamente emocionado. Isaque se surpreende ao ouvir a voz do caçula e se senta na cama. “Jacó?”.

O rapaz fala que é ele e se aproxima do pai. Isaque tateia o rosto do filho para confirmar que é ele mesmo. “Jacó... meu filho...”. E ele o agarra, abraçando, tentando matar um pouco das saudades de anos. Os dois choram, e Esaú deixa eles ali, a sós, para curtirem o momento. Pai e filho ficam bastante tempo juntos, conversam muito, até que Isaque entrega para Jacó o “jumentinho” que guardara para ele. Logo, o público irá ouvir a voz de Deus. “E foram os dias de Isaque cento e oitenta anos. Ele expirou, e morreu, velho e farto de dias e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram”.