Cara e Coragem: A primeira conversa de Lou e Pat como irmãs. “Fui covarde”

Após sobreviver a acidente, jovem admite que temia ser rejeitada pela dublê


21 de setembro de 2022 00h34

Foto: Reprodução Globo/Montagem

Por Luciana Marques

Nos próximos capítulos de Cara e Coragem, finalmente, Pat (Paolla Oliveira) ficará frente à frente com Lou (Vitória Bohn), ambas já sabendo que são irmãs. Tudo aconteceu após a jovem sobreviver a grave acidente durante uma gravação com a própria Pat e também com Moa (Marcelo Serrad). Na ocasião, ela estava fora de si, acreditando que Rico (André Luiz Frambach) tivesse engravidado Márcia (Alana Ferri), e perdeu o controle do carro na cena com os dublês.

Ainda no hospital, mas já fora de perigo, Pat entra no quarto da jovem, com cuidado, para não acordá-la. Mas Lou logo percebe a presença dela e abre os olhos. A dublê pergunta como ela está se sentindo. “Meu coração tá disparado”, diz Lou. Pat se preocupa e diz que irá chamar o médico. Mas Lou explica que não é por conta do acidente. “É medo”. Pat não entende e diz que o acidente foi grave, mas o quadro geral dela é muito bom. “Graças à Deus você é uma garota forte”.

Nesse momento, Lou confessa que seu medo tem a ver justamente com Pat. “Sempre tive medo desse momento aqui. De olhar pra você, sabendo que você já sabe de tudo”. Pat encara a irmã e diz que não sabe de nada, principalmente dos muitos dias que ela ficou esperando o pai e ele não apareceu. “Não sei como é crescer sabendo que tem uma irmã sem poder encontrar com ela... De como é ouvir o seu pai fingir que não te conhece... Como aconteceu na minha casa, bem na minha frente”, lembra.

Lou reage, tímida, e garante que queria ter contado para ela antes. “Fui covarde, não tive coragem”. Mas Pat faz questão de lembrar que as mulheres da família delas tem é coragem de sobra e afirma que a irmã é das mais corajosas. “Mas eu enganei você. Fingi que não te conhecia pra me aproximar... Depois continuei fingindo”. Pat afirma que é duro reconhecer que o pai foi canalha.

A dublê fala também que queria sim que ela tivesse lhe contado assim que se conheceram. “Principalmente pra poder chamar você de “minha irmã” há mais tempo” .A jovem abre um sorriso. “Você vai me chamar assim? De minha irmã?”. Pat se aproxima de Lou, carinhosa. “Você acha mesmo que eu vou ter uma irmã linda, que eu admiro, que eu amo, e não vou ter o maior orgulho de chamar assim? Minha irmãzinha...”, fala. As duas riem, em meio a lágrimas e sorrisos, e se abraçam.