A Vida da Gente: Ana vê Júlia e desiste de entregar a filha para adoção

Após ter evitado olhar para a bebê na sala de parto, a tenista toma decisão corajosa


03 de março de 2021 00h18

Foto: Reprodução Globo/Montagem

Na Patagônia, onde foi levada pela mãe, Eva (Ana Beatriz Nogueira), para ter o seu bebê, no intuito de que ninguém no Brasil saiba da gravidez para não abalar sua carreira no tênis, Ana (Fernanda Vasconcellos) entra em trabalho de parto. Na sala do hospital, Verônica, que vai adotar o bebê, acompanha tudo. E assim que Júlia nasce, Ana vira o rosto e não olha para a filha. Já no quarto, à noite, a tenista não consegue dormir de jeito algum com o barulho de choro de bebê.

Foto: Reprodução Globo

Até que ela levanta da cama e vai até o berçário. Lá, entre tantos bebês, ela vê a linda e fofa Júlia. Ana fica emocionada, mexida. Tanto que ela entra na sala e vai até a filha. Ana chora e toca em sua bebê, até que uma enfermeira chega. “Senhora, o que faz aqui dentro?”. A tenista se desculpa e diz que só queria ver a sua filha. “Quer que leve a menina para o seu quarto?”, pergunta a enfermeira. O rosto de Ana se ilumina. “Claro, eu quero”, diz. A enfermeira chega com a bebê, e Ana a pega no colo, feliz e emocionada.

Foto: Reprodução Globo

No dia seguinte, Verônica (Martha Nieto) e o marido, Hernan (Roberto Birindelli), chegam para buscar a criança. Ana os recebe no corredor. Verônica quer saber o que aconteceu, já que foram ao berçário e informaram que ela pediu para passar a noite com a neném. “Verônica, eu gostei de você desde o primeiro dia que eu te vi, gostei de verdade. Porque se eu não tivesse gostado, eu jamais teria concordado...”, diz. Verônica desconfia. “O que houve, onde está a minha filha?”, fala. Ana os surpreende. “Minha filha, minha, sinto muito”, diz.

Foto: Reprodução Globo

O casal fica desesperado. “Você não sabe o que está falando, só pode ser uma brincadeira”, diz a mulher. Ana revela que a mãe a forçou a aceitar essa situação. “Mas quando eu vi o rosto da minha filha, eu entendi que eu não posso, que eu não vou poder fazer isso nunca”, afirma. Verônica diz que ela não sabe o que está dizendo. “Esse bebê é minha filha. Você não pode fazer isso”, fala. “Mesmo que eu tenha agido errado até aqui, ninguém vai me direito esse direito, o meu direito de mãe”, afirma.

Eles tentam entrar no quarto, garantem que há um acordo. Mas Ana rebate que ela não assinou nada, que não há contrato. “E se vocês continuarem, eu vou ter que chamar a polícia”, ameaça. Verônica se desespera. “Não, isso não está acontecendo”, fala. Hernan avisa que isso não vai terminar assim. “Escute o que eu estou falando”, diz. O casal deixa o local, e Ana não segura as lágrimas. Ela volta para o quarto e não desgruda de sua bebê. “Ah, Júlia! Minha filha, minha filha, minha”, fala.