Sophie Charlotte e Rodrigo Lombardi exaltam parceria e o amor de Aracy de Carvalho e João Guimarães Rosa

Atores estrelam a minissérie inédita Passaporte Para Liberdade, com estreia na Globo nesta segunda, 20


20 de dezembro de 2021 04h05

Foto: Globo/Camilla Maia

A partir dessa segunda, 20 de dezembro, o público vai se emocionar com a história da corajosa e destemida brasileira Aracy de Carvalho, vivida por Sophie Charlotte, que ajudou a salvar judeus na Segunda Guerra Mundial. De autoria de Mario Teixeira e direção artística de Jayme Monjardim, a obra tem oito episódios e é a primeira produção da Globo em parceria com a Sony Pictures Television. Filmada em inglês, a superprodução tem estreia mundial, hoje, em versão dublada, como parte dos especiais de fim de ano da emissora.

Inconformada com o regime nazista, funcionária do Consulado Brasileiro em Hamburgo, sem qualquer proteção ou imunidade diplomática, contornava regras, enfrentando os governos alemão e brasileiro, para conseguir emitir vistos e ajudar judeus a imigrarem e sobreviverem nas Américas. Além dessa história linda de altruísmo, a minissérie mostra que, em meio a tanto terror, Aracy viveu um grande amor com o escritor João Guimarães Rosa, papel de Rodrigo Lombardi.

Em coletiva online, os dois atores falaram da troca no trabalho e da relação apaixonada de Aracy e de João.

Sophie sobre parceria com Lombardi: “Uma das melhores da minha vida”

“É tão bom, tão fácil trabalhar com o Rodrigo, primeiro porque ele é um gaiato, é o tempo todo risada. E isso eu não esperava até conhecê-lo. Foi muito prazeroso e um grande desafio. Eu estou louca para ver a série, muito curiosa, mas eu posso dizer que a parceria com o Rodrigo foi das melhores da minha vida. Eu sou muito grata pelo cara que ele é, ele é um grande parceiro de cena.”

Foto: Jayme Monjardim

Sophie sobre relação de Aracy e João: “O amor se impõe em qualquer tempo, respiro em meio ao terror da guerra”

“É uma história de amor que acontece no meio da Segunda Guerra, quer dizer, é uma mulher que sai do Brasil para recomeçar a sua vida na Alemanha. Eu fico pensando que talvez a última coisa que ela realmente estivesse buscando era um envolvimento amoroso, ainda mais com uma pessoa dentro do consulado, o que realmente a impossibilitaria de continuar no serviço diplomático a partir desse encontro. Mas o amor quando acontece é inevitável. Eu acho que o amor se impõe em qualquer tempo, é esse respiro, o contrapeso desse terror da Segunda Guerra. E a gente conversou muito na época, eu, Jayme, Mario, Rodrigo sobre a importância desse amor, porque mesmo em tempos tenebrosos as pessoas vivem, precisam viver. E isso intensifica as relações, porque você não sabe o quanto de vida tem, o que pode acontecer daqui a cinco minutos.”

Rodrigo sobre o encontro com Sophie em cena: “Parceira que você pode fechar o olho e se entregar”

“O que mais me encantou nesse processo todo de Aracy e de João Guimarães foi a Sophie. Aos poucos eu fui conhecendo essa mulher e ela é de uma leveza. Aos poucos ela foi encontrando uma profundidade tamanha de um personagem que é muito difícil. Aracy é uma pessoa que não queria ter sido exposta como o Mario já disse, a gente não sabe se ela ia gostar de assistir à série. Mas a gente foi em busca, a gente batalhou, conheceu pessoas que conheceram esses dois, a gente debateu, criou, armou uma licença poética para poder fazer daquilo a nossa verdade. E essa parceria com a Sophie foi incrível porque ela é uma pessoa muito interessante. Ao mesmo tempo que é chique, inteligente, fala “29, 32” idiomas, é de uma bagaceirice (risos). A Sophie é incrível, sabe uma parceira que você pode fechar o olho e se entregar porque sabe que ela vai te segurar e vai te dar uma resposta, vai te levar, te colocar lá em cima. Então, Sophie, eu assisti à série porque eu dublei a série e você tá incrível, eu tenho muito orgulho de ter estado ao seu lado esse tempo todo.”